Em 2025, Belo Horizonte se destacou por sua crescente e diversificada cena gastronômica, com novos restaurantes que ampliaram as opções para os moradores e visitantes da cidade. Essas novas casas foram inspiradas em histórias pessoais e conceitos claros, focando em experiências que valorizam a identidade e o afeto no ato de comer.
Vamos explorar alguns dos principais estabelecimentos que abriram suas portas durante o ano.
### Janeiro: Casa Azeite
O mês de janeiro trouxe a Casa Azeite, idealizada pelo casal Iolanda Silva e Philippe Borges. O restaurante nasceu de uma conversa casual em um jantar sobre o que faz um cliente querer voltar a um lugar. Para eles, a resposta estava em três elementos: um ambiente agradável, atendimento cordial e uma comida saborosa.
Localizada em um imóvel centenário no Floresta, a Casa Azeite apresenta um cardápio focado no azeite como protagonista. Os pratos são desenhados para compartilhar e incluem opções para diferentes restrições alimentares, como pratos veganos e sem glúten.
Dentre as opções, destacam-se a acelga na brasa com queijo Grana dos Laura e picles, assim como o arroz de pato, que conquistou os frequentadores. A carta de drinques também é criativa, com a proposta “Nós cinco”, que oferece versões menores de algumas criações da casa.
### Abril: Parallel
Em abril, o bairro Lourdes recebeu o Parallel, um restaurante que homenageia a experiência do casal Guilherme Furtado e Gabriella Guimarães na Espanha. O espaço promove uma cozinha espanhola contemporânea, mantendo o foco em sabores tradicionais.
O ambiente é casual e acolhedor, ideal para quem deseja desfrutar de tapas ou um prato principal, como a paella, preparada ao vivo nas tardes de sábado. Aos domingos, os visitantes podem desfrutar do “Vermuteo”, com vermute e uma seleção de tapas que muda semanalmente.
### Maio: Marú
O bar Marú trouxe uma proposta inovadora, unindo a cultura do boteco com a cozinha japonesa. Localizado na Savassi, o Marú foi inspirado pela comunidade, que apontou a necessidade de um bom restaurante japonês na região.
O cardápio oferece opções como sushi e pratos quentes que agradam a diversos paladares, destacando-se a pipoca de camarão e combinações criativas de ingredientes frescos. Os drinques, como o Mizú, que mistura saquê e yuzu, complementam a experiência.
### Junho: Andu de Dois
Maria Clara Alves e Hernane Souto fundaram o Andu de Dois para valorizar a culinária do Norte de Minas. O restaurante, que antes funcionava como delivery, agora oferece um espaço fixo que busca promover memórias afetivas por meio da comida.
O cardápio é rico em ingredientes regionais, como feijão-andu e carne de sol, oferecendo pratos como o tradicional arroz com pequi e a parmegiana de carne de sol. O ambiente acolhedor atrai muitos clientes que buscam sabores da sua terra natal.
### Julho: Pastus
Com a proposta de explorar o fogo como elemento central, o Pastus, do chef Cristóvão Laruça, se firmou como um espaço onde as carnes são as protagonistas. O restaurante realiza um processo de envelhecimento controlado de carnes, resultando em cortes com sabor profundo e textura macia.
A cozinha aberta permite que os clientes vejam a preparação dos pratos, que são acompanhados de uma vista privilegiada da Serra do Espinhaço, criando um ambiente ideal para uma refeição relaxante.
### Outubro: Fuga
Chegando em outubro, o Fuga se apresentou como um bar de esquina acolhedor, onde o simples é celebrado. O menu oferece uma variedade de aperitivos e pratos, como burrata com abobrinha e a costeleta de porco à milanesa.
O espaço convida a momentos de prazer, com uma atmosfera que prioriza a conversa e a descontração. Um dos sócios, Nico Bollini, ressalta a importância de um serviço próximo e constante.
### Novembro: Amoreira 71
O mês de novembro viu a abertura do Amoreira 71, um espaço que busca oferecer um refúgio para a boemia. Com um cardápio que explora a memória e o compartilhamento, o chef Rodrigo Rodrigues apresenta pratos que misturam simplicidade e sofisticação.
Destaca-se a bochecha de porco, confitada em banha e servida com um molho roti clássico, além da costela de boi que acompanha uma mandioca prensada diferenciada.
Belo Horizonte continua a se reinventar, mostrando que a experiência de comer pode ser rica em sabores e memórias, refletindo a diversidade cultural da cidade por meio de suas novas opções gastronômicas.