A música “A Sina de Ofélia”, uma versão criada por Inteligência Artificial da canção “The Fate of Ophelia” da Taylor Swift, ganhou destaque nas redes sociais e se tornou um sucesso. A interpretação brasileira utiliza as vozes da cantora Luísa Sonza e do cantor Dilsinho.
Na plataforma TikTok, a música já alcançou mais de um milhão de visualizações e conta com um videoclipe gerado por IA, onde Luísa aparece em uma torre com longos cabelos loiros, remetendo à figura de Rapunzel. As reações ao clipe são variadas nas redes sociais. Muitos usuários elogiam a versão brasileira, enquanto outros expressam preocupações sobre a criação de conteúdos baseados em IA. Um internauta comentou que a execução da IA foi melhor do que a da artista original, enquanto outro levantou preocupações sobre os impactos desse tipo de criação no setor artístico.
Luísa Sonza também se envolveu, publicando um vídeo onde dublava a canção, que rapidamente acumulou mais de 6 milhões de visualizações. Nos comentários, fãs sugeriram que a artista gravasse uma versão oficial, destacando até que a música poderia ter uma “vibe de Copa do Mundo”.
Embora o clipe no canal do YouTube Track B Music tenha ultrapassado um milhão de visualizações, ele foi removido. Entretanto, a música continua a ser compartilhada em diversas outras contas, especialmente na versão em português e no ritmo de pagode.
A canção foi retirada de plataformas de streaming como o Spotify pela Republic Records, empresa que administra os direitos autorais de Taylor Swift. A letra da música é inspirada na personagem Ofélia da peça “Hamlet”, escrita por William Shakespeare. Na obra, Ofélia enfrenta uma profunda crise emocional após a morte acidental de seu pai, levando-a a um trágico destino.
Esse fenômeno levantou um debate sobre o uso de Inteligência Artificial na produção artística e a possibilidade de substituição de artistas humanos por tecnologias. Essa situação está gerando discussões sobre os limites da criatividade e a legalidade de reproduzir obras sem a devida autorização.