Neste domingo, dia 14 de dezembro, às 18h, a atriz e humorista Nany People apresenta a peça “Como Salvar um Casamento” no Centro Cultural Unimed-BH Minas, localizado na Rua da Bahia, 2244, no bairro Lourdes. Os ingressos estão à venda por R$ 120 (inteira), R$ 60 (meia-entrada) e R$ 80 (entrada solidária com a doação de 1kg de alimento não perecível), com opção de compra pela plataforma Sympla.
Nany People, que tem 60 anos e é uma artista trans, fará uma revisitação da montagem que estreou há quase 20 anos. Ao longo das duas décadas, a peça foi adaptada para refletir as transformações sociais e culturais. “Nós falamos sobre sentimentos e relacionamentos, sejam eles entre pessoas heterossexuais ou homossexuais. Quando juntamos duas pessoas, temos um relacionamento”, explica Nany.
No palco, a atriz aborda situações comuns entre casais, que vão desde o momento do encontro até os conflitos e desafios do cotidiano. “Cito momentos desde quando o casal se conhece até problemas que vão surgindo no dia a dia”, diz ela. O formato humorístico da peça permite a discussão de questões afetivas de maneira leve e acessível, sem imposições ou desfechos definidos.
O texto da peça, escrito pelos mineiros Bruno Motta e Daniel Alves, surgiu em 2007, inspirado nas experiências pessoais de Nany diante da separação de casais próximos a ela. Na versão atual, seu papel é o de uma palestrante que compartilha reflexões baseadas em conversas com amigos e experiências do público. “É um espetáculo que gera identificação. As pessoas riem das suas próprias situações”, conta Nany.
Natural de Machado, no Sul de Minas, Nany foi criada em Serrania e se mudou para Poços de Caldas aos 8 anos. Em busca de realizar seu sonho de atuar, aos 20 anos, ela se mudou para São Paulo. “Comemoro 50 anos de teatro, 40 em São Paulo e 30 de TV”, afirma. A atriz já passou por várias funções no teatro, trabalhando como bilheteira e diretora de cena, e destaca sua paixão pela atuação: “Para mim, atuar é oxigênio”.
Nany também menciona a força que encontrou na sua carreira, mesmo nos momentos difíceis, como quando perdeu sua mãe em 2004. “Eu a sepultei na sexta-feira e no sábado já estava no palco. Acredito que o público está sempre onde eu estou”, conclui a artista, que atualmente se apresenta em diversas cidades brasileiras com cinco espetáculos solo.