Na tarde desta quarta-feira, uma composição do metrô de Belo Horizonte apresentou uma falha na Estação Carlos Prates, localizada na região Noroeste da capital de Minas Gerais. Esse incidente gerou transtornos significativos para os passageiros, afetando especialmente os deslocamentos na hora do rush.
A Metrô BH, responsável pela administração do transporte, confirmou o problema e informou que a falha foi resolvida por uma equipe técnica às 17h40, após cerca de 30 minutos de trabalho. No entanto, mesmo após a normalização da situação, muitos usuários ainda enfrentavam dificuldades.
Leonardo Melo, um servidor público de 35 anos, relatou os problemas que encontrou durante sua viagem. Ele explicou que, devido à falha, o trem que opera entre a Estação Eldorado e a Estação Vilarinho ficou parado por um período prolongado, com as portas abertas e um grande número de passageiros a bordo. O atraso provocou um acúmulo de pessoas na plataforma da Estação Eldorado.
“Fiquei em um trem lotado, que ficou parado por cerca de 30 minutos. Enquanto isso, do lado de fora, havia muitas pessoas esperando”, contou Leonardo. Ele ressaltou que a administração da estação não forneceu informações sobre o problema, o que aumentou a frustração dos passageiros.
Devido à superlotação, Leonardo precisou descer em uma estação anterior ao seu destino habitual, a Estação Santa Tereza. Ele mencionou que o vagão estava tão cheio que não conseguiu se deslocar até a porta correta e teve que desembarcar na Estação Santa Inês, de onde precisou pegar um trem de volta.
A situação revela os desafios enfrentados pelos usuários do metrô durante problemas operacionais, especialmente em horários de pico, quando a demanda é alta. Essa experiência de Leonardo ilustra como falhas no transporte público podem afetar a rotina de muitas pessoas que dependem do metrô para se locomover na cidade.