quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
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Personal trainer preso por aplicar golpe de R$ 500 mil

EM 10 DE DEZEMBRO DE 2025, ÀS 22:59

Um personal trainer, de 36 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira, 10 de dezembro, no Bairro Nova Suíça, na região Oeste de Belo Horizonte, por suspeitas de aplicar golpes que causaram um prejuízo de cerca de R$ 500 mil. Ele é investigado por ter enganado alunos na capital mineira e em Nova Lima, na Região Metropolitana.

De acordo com as investigações, o personal trainer vendia pacotes de treino e, em seguida, alegava que houve um erro no pagamento. Ele pedia que os alunos refizessem a compra, o que resultou em cobranças duplicadas ou até triplas. Uma das vítimas relatou que seu cartão de crédito foi cobrado três vezes, com a alegação de que a máquina tinha apresentado problemas.

Além disso, o homem não cumpria as aulas que deveriam ser oferecidas, conforme estipulado no contrato. Até o momento, 13 vítimas compareceram para registrar queixa, a maioria delas mulheres jovens, incluindo profissionais da área médica. O investigado costumava contatar suas vítimas por meio de mensagens em redes sociais, oferecendo serviços a preços abaixo do normal. Ele tinha uma rede de contato com amigos próximos e também tinha entre as vítimas médicos e outras profissões.

Uma ex-namorada do personal trainer é uma das vítimas, tendo sido convencida por ele a fazer um empréstimo de cerca de R$ 100 mil que ele não pagou.

Na ocasião da prisão, os policiais também realizaram uma busca na residência do personal trainer, onde encontraram quatro máquinas de cartão de crédito, dois celulares e um tablet. Esses itens foram apreendidos para investigação.

Os investigadores acreditam que os golpes podem ter sido motivados pela intenção de arrecadar dinheiro para jogos eletrônicos e casas de apostas. A delegada responsável pelo caso, Bianca Prado, informou que não foi encontrado um aumento significativo na vida patrimonial do suspeito, que utiliza um carro alugado e reside em um apartamento comum, financiado.

Durante a prisão, o personal trainer negou as acusações, mas afirmou que estava tentando negociar com as vítimas a devolução dos valores pagos. Ele mencionou que uma das vítimas havia movido uma ação civil, a qual já foi arquivada, e garantiu que estava buscando acordos com os alunos. No entanto, a delegada destacou que nenhum desses acordos foi confirmado pelas vítimas até o momento.

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