A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) anunciou nesta terça-feira (23) que começou uma investigação interna sobre a fuga de quatro detentos do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, localizado em Belo Horizonte.
Os fugitivos são:
- Ricardo Lopes de Araújo, conhecido como “Dom”, que é apontado como o líder de uma quadrilha envolvida em crimes cibernéticos, incluindo fraudes no sistema judicial.
- Wanderson Henrique Lucena Salomão
- Nikolas Henrique de Paiva Silva
- Júnio Cezar Souza Silva, que foi recapturado na noite de segunda-feira (22).
Segundo a Sejusp, os detentos foram soltos no último sábado (20) após apresentarem um habeas corpus no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). Ricardo Lopes, o “Dom”, estava entre os nove presos durante a Operação “Veredicto Sombrio”, realizada pela Polícia Civil em dezembro do ano passado. Ele é suspeito de fraudes que envolvem a manipulação de veículos apreendidos e a emissão de mandados de prisão e alvarás de soltura.
A Sejusp confirmou que está investigando o caso e que foram iniciados os procedimentos administrativos e investigações criminais. O órgão declarou que as forças de segurança trabalham de maneira integrada para esclarecer os fatos e para a recaptura dos detentos que ainda permanecem foragidos.
Novos mandados de prisão
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) emitiu novos mandados de prisão contra os quatro fugitivos, que agora são considerados foragidos da Justiça. A recaptura de Júnio Cezar Souza Silva foi confirmada pela Sejusp. O TJMG informou que todas as ordens fraudulentas, que permitiram a soltura dos detentos, foram identificadas e canceladas em menos de 24 horas.
Os órgãos de segurança, tanto estaduais quanto federais, foram acionados para ajudar na recaptura dos fugitivos e na apuração rigorosa do que ocorreu.
Como denunciar
A Secretaria de Justiça orienta que qualquer pessoa com informações sobre os foragidos entre em contato pelo número 181, do Disque Denúncia. O atendimento é gratuito e o sigilo da identidade do denunciante é garantido.